Ao chegarmos ao pé do morro tivemos que terminar a viagem a pé, pois o ônibus
não subia. O Pe. Vilson e algumas famílias nos aguardavam com um
jantar, e logo após as famílias se apresentaram e acolheram os
candidatos em suas casas, eu fui acolhido por D. Ana e José.
No
primeiro dia nos foi apresentado o trabalho desenvolvido através do IVG
(Instituto Vilson Groh). O Pe. Vilson reside no morro a 34 anos, o povo
de lá tem um enorme respeito por ele, já que conseguiu trazer água,
luz, escola, asfalto e sobretudo a tranquilidade para o morro. Em outro
momento nos foi sugerido fazer missão na favela, visitando as casas e
fazendo orações com as famílias, relato aqui que em uma das casas me
emocionei com as palavras de
D. Tereza, ao nos receber ela disse que naquele dia Deus havia ouvida
suas preces, pois a mais de vinte anos pedia que um dia recebesse a
visita de Jesus em sua casa e com a nossa chegada isso havia se
realizado, eu disse que não era parecido
com Jesus, e ela disse, mais eu vejo Jesus em você, isso me fez chorar
de emoção, porque mesmo sendo uma pessoa simples consegui refletir Jesus
pra alguém. Voltei com um pensamento diferente do que é um morro,
porque embora seja um lugar de tráfico e violência existe um número
muito maior de pessoas boas.
Uma das lições que tive nesta missão é que quando uma pessoa assume verdadeiramente seu papel de cristão e segue os ensinamentos do Evangelho de Jesus Cristo tudo se transforma ao seu redor: Que é o que Pe. Vilson fez nesta comunidade.
Sagrado Coração de Jesus: Confio espero em vós
Madre Clélia: Protegei-nos
Rosnei e Pe. Vilson
Casas do Morro
Giovane candidato a diácono, dona Ana e seu Zé, família que acolheu os missionários
Dona Tereza.
Giovani, Conrado, Padre Mário e eu.
Andando na missão
Comentários